Categoria: crônicas

  • MEIA-BOMBA

    MEIA-BOMBA

    Acredito que você, leitor, já conhece o termo “meia-bomba”. Entretanto, para os incautos e puros que resolverem se aventurar por aqui, preciso explicá-lo. Meia-bomba é um adjetivo cujo referencial se encontra no falo, no membro de fazer amor que o homem tem no meio de suas pernas. E, normalmente, ele é expressado por mulheres que…

  • MEMÓRIAS DE UM FAQUIR 2.0

    MEMÓRIAS DE UM FAQUIR 2.0

    Memórias de um Faquir talvez tenha sido a primeira crônica que escrevi, lá no ano de 2014. Ao relê-la, hoje, por mais imaturo que eu era naquela época, enxergo uma verdade na minha escrita e uma certa personalidade, a começar pelo título: “Memórias de um Faquir”. Você, leitor, deve estar se perguntando: “Como assim ‘Faquir’?”…

  • PRIMO RICO, EGOÍSMO E VIDA SACRAMENTAL

    PRIMO RICO, EGOÍSMO E VIDA SACRAMENTAL

    Eu e a Adeline estamos prestes a começar a construir a nossa casa e estamos abertos à vida. “Abertos à vida”, leia-se: pode vir um filho a qualquer momento. Ao olhar para trás, e nem preciso ir muito longe, talvez uns cinco anos, fico estarrecido com tamanha mudança: se algum profeta de nosso tempo —…

  • CASAMENTO ÀS TRAÇAS

    CASAMENTO ÀS TRAÇAS

    Todo marido que tem amor à própria vida, vez ou outra, se obriga a assistir, com sua esposa, aqueles filmes românticos ou aquelas séries populares da Netflix. Como eu amo a minha vida, quando a Adeline me convida para assistir algo, eu vou. Espere! “Convida” ficou demasiadamente leve, como uma pluma. Quando ela me convoca,…

  • AS TRÊS CONVERSÕES

    AS TRÊS CONVERSÕES

    Eis-me aqui mais uma vez, mas agora com quase 110 quilos. As férias na casa dos pais têm essa vantagem — ou desvantagem. Você come feito um cavalo de corrida. Arroz soltinho da mãe, carreteiro temperado do pai, churrasco gaudério do irmão, strogonoff cremoso da esposa. Enfim, eu preciso servir para alguma coisa, no caso,…

  • CADÊ OS HOMENS DE VERDADE?

    CADÊ OS HOMENS DE VERDADE?

    Confesso, leitor: eu já estava com saudade de escrever as crônicas semanais. Sou um homem da escrita. O Guilherme escritor vem antes do Guilherme psicoterapeuta e do Guilherme professor. Apesar de eu escrever diariamente lá no Instagram, não é a mesma coisa. Para as crônicas, há todo um ritual no qual eu tenho um certo…

  • UMA CRÔNICA “IMBROCHÁVEL”!

    UMA CRÔNICA “IMBROCHÁVEL”!

    Agora, em épocas de eleições, em tempos onde os ânimos estão exaltados entre esquerda e direita, lembro-me da minha militância antipolítica, lá pelos idos de 2016. Espere, minto! Eu era um militante antipolítico, e não antipolítica. Aliás, ainda há resquícios em mim desta ojeriza a políticos. Sempre os vi como demagogos prontos para roubar o…

  • O AMOR DOCE DE MINHA MÃE

    O AMOR DOCE DE MINHA MÃE

    Estes dias, numa sessão de terapia, emocionei-me ao relatar para a paciente em minha frente o momento que cortei o cordão umbilical com minha progenitora. Engana-se quem pensa que o cordão umbilical é cortado logo após o parto. Continuamos naquele enlace de sobrevivência com nossa mãe por mais alguns anos. Ora, ela nos dá de…

  • POR QUE PROSTITUTAS NÃO BEIJAM NA BOCA?

    POR QUE PROSTITUTAS NÃO BEIJAM NA BOCA?

    Na última crônica, apesar de eu ter escrito palavras a dar com pau, percebi que não foram suficientes. A iniciei com uma indagação cuja resposta quero refletir agora. Ora, por que prostitutas não beijam na boca? Por que introduzir uma língua em uma boca é mais íntimo do que introduzir você-sabe-o-que no lugar que você-sabe-onde?…

  • SEXO SEM AMOR

    SEXO SEM AMOR

    Você, leitor, já se perguntou por que prostitutas não beijam na boca? Comecei bem a crônica de hoje! Pergunto isso, pois alguém, estes dias, mandou um áudio num destes grupos de WhatsApp onde só têm homens casados, e, no áudio, um velho reclamava pelo fato de pagar quinhentos reais para sair com uma garota de…