O amor é uma das mais belas doenças da alma humana, e talvez seja a mais letal. Ele não é para todos; é para poucos.
Amar não é apenas alegria e paz de espírito, ele pode ser, por diversas vezes, infernal. Já mataram por amor, já viveram por amor.
No amor não há meio termo, ele é sempre intenso, e corre um grande risco de ser eterno.
No amor há loucura, insensatez e ódio.
Ao contrário do que muitos acham por aí, o antônimo do amor não é o ódio, e sim a indiferença.
O ódio é apenas mais uma das formas de se amar.
Liberdade e amor não combinam, ou tu ama, ou tu é livre.
Liberdade não significa felicidade plena; e amor também não.
Não acredite em casais que se amam e dizem nunca ter brigado, isso é outra coisa, menos amor.
O amor pulsa, se mostra, te tira o sono, te faz cometer as maiores loucuras da vida por outra alma.
E espero que esta outra alma retribua seu amor, caso contrário, escolha bem o whisky.
Amor e sexo são diferentes; no amor pode haver os dois, mas sexo é apenas sexo.
Ambos são deliciosos, ambos fascinam e ambos acontecem através de troca de fluidos.
Portanto, se tu for uma pessoa muito limpinha, talvez isso não seja pra você.
O amor é para corajosos, pois mesmo sabendo que tudo pode dar errado em questões de segundos, tu paga pra ver, e paga com a alma.
Talvez se pensássemos, nunca amaríamos ninguém, mas se o amor nos deixasse raciocinar, não seria amor.
Este é o problema: não controlamos quando e quem vamos amar.
Esta doença é silenciosa, mas seu tempo de incubação é relativo.
Pode ser branda no primeiro estágio ou pode ser, desde o primeiro contato, avassaladora, mas ninguém pode escolher.
Quando tu menos esperar, estará em uma prisão de onde jamais desejará sair.